quinta-feira, 31 de março de 2011

Minha ótica em foco

Subjetivar a objetividade e objetivar a subjetividade

A principio comparei esta frase a um quebra cabeça com pedacinhos bem pequenos e de difícil encaixe, mas após a explanação da nossa professora, tudo ficou mais claro. Vamos começar por partes, Subjetivar a objetividade, é dar a algo intrínseco, (pensamentos, emoções, etc) um sentido, pode ser interpretado também como a forma que cada um entende o mundo, por exemplo, a separação, um casal que estive unido por mais de vinte anos, após uma traição, um dos cônjuges decide se separar, esse fato vai trazer um grande impacto para o cônjuge que sofreu a traição, e muito de seus pensamentos serão alterados, o que vai levá-lo a traçar um novo rumo para a sua vida. É por isso que muitas mulheres depois de se divorciarem voltam ou começam a fazer tudo que não foi possível antes, voltam a estudar, começam a malhar, e passar mais tempo com as amigas, pois as suas experiências e vivencias permitiram que elas construíssem um novo sentido para vida.
 Vamos para segunda parte objetivar a subjetividade, a subjetividade é um composto de emoções, sensações, pensamentos e comportamentos, alguns destes podem ser expressos outros não, dessa forma podemos classificar em visíveis, aqueles que podem ser percebidos como nossas expressões e a nossa linguagem; invisíveis, que são os nossos pensamentos as nossas emoções; singulares, aspectos únicos e pessoais e genéricos, que são comuns, que faz parte do coletivo. Objetivar é tornar algo prático, concreto. Deixando claro essas definições podemos dizer que objetivar a subjetividade é materializar as manifestações do pensamento, emoções, sensações e comportamentos do individuo.


fonte da imagem: 1° capa do  blog subjetividade coletiva

Minha ótica em foco

“Pau que nasce torto, morre torto”
Você concorda com esta frase?
...
Imagine-se vivendo na idade média, nascendo e se desenvolvendo nessa época sem nenhuma tecnologia, apenas utilizando objetos arcaicos, roupas pesadas, armaduras, cavalos como meio de transporte, se você gosta de histórias épicas vai ser fácil imaginar. Agora olhe ao seu redor e responda, há alguma semelhança com o que você imaginou? O que você estaria fazendo agora se vivesse na idade média?
Você deve estar se perguntando o que eu pretendo com tantas perguntas. Eu vou esclarecer. Esse exemplo nos mostra, que o comportamento e os pensamentos de pessoas que viveram em diferentes épocas foram distintos. O ser humano é moldado segundo o ambiente em que vive, tanto biologicamente como nos comprova a biologia, como também o seu comportamento.
Incontestavelmente uma criança recebe genes do pai e da mãe formando assim as suas características genéticas, a cor dos olhos, a cor da pele, a cor dos cabelos. Algumas dessas características podem sofrer transformações, como por exemplo, a cor do cabelo, se você nasceu com cabelos lisos e loiros, mas agora tem cabelos cacheados e escuros, calma não foi uma mandinga, essa mudança aconteceu graças às influências do meio (o shampoo que você usa, cabelos expostos em excesso ao sol, entre outros fatores). A biologia denomina essa metamorfose como fenótipo. Vamos relembrar um pouco as aulas de biologia.
O termo genótipo refere-se à constituição genética do individuo, ou seja, aos tipos de alelos que ele possui... O termo fenótipo é empregado para designar as características, morfológicas, fisiológicas ou comportamentais apresentadas por um individuo, tais como a cor de uma flor, a cor dos olhos. O avanço dos conhecimentos biológicos mostrou que o fenótipo resulta da interação Do genótipo com o ambiente. (AMABIS E MARTHO, 2004)
Podemos concluir então que algumas de nossas características tanto comportamentais como biológicas (naturais) é transformada apartir de estímulos e influências que recebemos do meio em que vivemos.

Por Elaine Maelly
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das populações vol. 3. 2ºed. São Paulo, 2004.
fonte da imagem :cnc.cienciahoje.uol.com.br

Tentativa ( provavelmente frustrada) de dissecar o Senso-Comum

             Ah... A vida e suas peculiaridades. Vida esta em que, muitas vezes, tomamos atitudes baseadas cegamente no que chamamos de senso-comum. Mas o que é esse tal de senso-comum? Podemos tentar classificá-lo, de forma simplória, como o conjunto de nossas experiências, impressões e conhecimentos adquiridos a partir da nossa existência, da existência dos nossos conhecidos, desconhecidos e dos nossos antepassados, geralmente creditado pela maioria da população como algo verdadeiro e dificilmente sendo questionado.
                O senso-comum também surge a partir de conhecimentos científicos, porém estes conhecimentos são muitas vezes deturpados com o decorrer do tempo. Assim cabe a psicologia científica desenvolver e sistematizar o senso-comum, levando-o sempre em conta e reconhecendo a sua importância, afinal o senso-comum permite que as pessoas se compreendam mutuamente. Porém é preciso salientar a igual importância da psicologia científica, nunca temendo contradizer o senso-comum quando necessário.
                Portanto, cabe a nós administradores conhecer e reconhecer a importância do senso-comum ao realizar nossas decisões, mas não o seguindo de forma cega. Devemos observá-lo por outras perspectivas para que possamos aprender como utilizá-lo ao nosso favor e simultaneamente devemos nos manter atualizados com a psicologia científica para nos diferenciarmos e não cometermos equívocos. Quem sabe assim, se espalharmos esses pensamentos para outros administradores de forma incessante e constante ele acabe se tornando parte do senso-comum. Será?

sexta-feira, 25 de março de 2011

Objetivar a subjetividade e subjetivar a objetividade!

Bom dia!

A frase que a professora Luciana escreveu no quadro para que nós comentássemos na primeira aula foi a seguinte "Objetivar a subjetividade e subjetivar a objetividade". Fitei, refitei, pensei, repensei, tirei minhas primeiras impressões, acho que foram mais ou menos assim:

*Objetivar a subjetividade: Tornar prático uma teoria, um pensamento transformado em atos.

*Subjetivar a objetividade: Trazer para o seu entendimento uma coisa já concreta, é o seu pensamento sobre o que é e o que significa determinado objeto.



Bem, isso foi na primeira aula, então Luciana não consegui fazer melhor mas, com a explicação feita pela professora Luciana na terceira aula sobre o assunto efetuei uma grande melhoria na construção do meu conceito. Que ficou assim:

*Objetivar a subjetividade: Fazer aquilo que é abstrato tornar-se objetivo, por exemplo neste momento que escrevo no meu blog, estou definitivamente objetivando por meio de símbolos a minha subjetividade de pensar sobre um determinado assunto, ou seja, estou escrevendo, também poderia ser objetivado o pensamento através da fala. Desenhar, gesticular, fazer "caretas" também são formas de expressão que objetivam a subjetividade.

*Subjetivar a objetividade: É pensar de maneira individual sobre um determinado objeto, por exemplo, um lápis para mim significa um instrumento de escrever, que me deixava muito alegre quando aprendi a escrever, ficar horas colocando idéias em um papel era muito prazeroso para mim, pois gostava muito de escrever. Já para o meu primo Carlos Alberto o lápis significa momentos de tristeza, ele nunca gostou de estudar, odiava quando a mãe dele obrigava-o a fazer a atividade de casa e isso o deixava muito triste. Então é isso percebe a diferença de significados que as pessoas dão para a mesma coisa, isso é a subjetivação da objetividade.

Aguardem mais postagens...

quarta-feira, 16 de março de 2011

Primeira Aula

Como você analisa está frase?

Subjetivar a objetividade e objetivar a subjetividade.

* Subjetivar: tornar ou julgar subjetivo.
* Objetividade: prático, direto, positivo.
* Objetivar: tornar objetivo, ter por fim, pretender.
* Subjetividade: prático, direto, positivo.
* Subjetivo: existente no sujeito, individual, pessoal.

E agora clareamos está frase para você?

Nós os freudianos de plantão iremos dar a nossa análise sobre está frase.
Podemos simplificar essa frase da seguinte forma: tornar ou julgar inerente ao sujeito a objetividade (o prático) e pretender ser prático.
Então ao nosso ver, surgem duas questões o ser e o pretender. O ser já é algo inerente ao individuo que pode ser intrínseco ou que foi adquirido com o tempo por influencias ou experiências individuais. O pretender é algo que ainda não é mais se almeja e consequentemente se busca.