terça-feira, 14 de junho de 2011

                                            Humanos e Formigas   
     

  







   
   Uma analogia sobre os estudos de liderança, satisfação e comprometimento de grupos na organização utilizando como base a história do longa metragem “Vida de Inseto”.

     Enquanto estamos concentrados em nossa vida de “gente grande”; em nossos grupos e em nosso trabalho, dificilmente paramos para observar atentamente todos os fatores que compõe estes cenários. No filme “Vida de Inseto” realizado pela Pixar acompanhamos a história de uma pequena formiga que pensava diferente, de uma sociedade onde havia mais de um tipo de liderança e suas próprias regras. Tudo perfeitamente aplicável aos estudos de liderança (processos grupais e comportamento organizacional) e a satisfação no trabalho e comprometimento com a organização. Uma ótima analogia, aos olhos de quem consegue enxergá-la.
     No filme acompanhamos um formigueiro onde todos os seus membros compartilham uma rotina, onde estão inseridas suas normas crenças e valores. Eles trabalham em equipe, com comportamentos e compartilhamento similares. Descobrimos que nessa “pequena” sociedade existe uma líder, a princesa, que esta se preparando para substituir a sua mãe a rainha, com uma liderança democrática, a princesa consegue com que todos trabalhem integrados atrás de um objetivo comum, a colheita de alimentos para o inverno . Somos levados a acreditar que todos estão satisfeitos e comprometidos, com uma boa recompensa (poder se alimentar do próprio fruto do trabalho e são influenciados por uma boa liderança.

     Um fato transmuta as nossas crenças sobre aquela sociedade percebemos algo que antes fora omitido, a existência de outra liderança maior do que a da princesa, uma escala hierárquica. Descobrimos que apesar de trabalharem satisfeitos para a sua liderança democrática a princesa, eles demonstram-se insatisfeitos com a outra liderança, a aristocrática, os gafanhotos. Eles vinham todo final de outono em busca de levar grande parte do alimento colhido. Eles obrigavam as formigas a trabalharem exaustivamente para que tivessem alimento o bastante para se alimentarem e alimentá-los. Uma liderança baseada na autoridade e no poder que causava insatisfação por tamanha injustiça e falta de recompensa pelo trabalho executado. Apesar de toda essa situação as formigas continuaram trabalhando ano após ano, sujeitos a esta liderança.

     É neste contexto que conhecemos Flinc, uma formiga visionaria que não concorda e não quer se sujeitar a tal situação. Ele esta sempre tendo novas idéias para que as formigas possam trabalhar menos e isso faz com que as atenções se voltem para ele mesmo que de forma não positiva, por ocupar uma posição de destaque por querer uma participação maior dentro do grupo ele acaba sofrendo reações contrarias e sendo expulso mesmo que momentaneamente do grupo. Depois de uma “longa” (jornada provavelmente alguns quilômetros) ele convence a todos a trabalharem por outro objetivo em comum, destituir-se de sua liderança democrática, os gafanhotos.

     E aí surge o líder situacional, por suas características individuais (conhecimento e inteligência) que se destacam, e são necessárias para resolver aquela situação. Pouco a pouco ele conquista a todos, começando com os mais jovens, e conquistando também a sua aceitação, decorrente da sua contribuição positiva. Assim a liderança aristocrática é derrubada e a lider5ança democrática passa a reinar em absoluto, o formigueiro volta a trabalhar com satisfação e comprometimento dentro de sua dinâmica de grupo. 

fonte das imagens:  http://www.confrariadecinema.com.br/galeria.jsp?filme=799&pagina=1
                             http://hack87.blogspot.com/2010/04/top-ten-richest-people-in-2010.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário