sábado, 18 de junho de 2011

O Behaviorismo!


Behaviorismo é um termo genérico para agrupar diversas e contraditórias correntes de pensamento na Psicologia que tem como unidade conceitual o comportamento, mesmo que com diferentes concepções sobre o que seja o comportamento.
A palavra inglesa behaviour (RU) ou behavior (EUA) significa comportamento, conduta. Os behavioristas de orientação positivista trabalham com o princípio de que a conduta dos indivíduos é observável, mensurável e controlável similarmente aos fatos e eventos nas ciências naturais e nas exatas.
John Broadus Watson (1878-1958) foi considerado o pai do behaviorismo metodológico , ao publicar, em 1913, o artigo "Psicologia vista por um Behaviorista", que declarava a psicologia como um ramo puramente objetivo e experimental das ciências naturais, e que tinha como finalidade prever e controlar o comportamento de todo e qualquer indivíduo. Watson era um defensor da importância do meio na construção e desenvolvimento do indivíduo. Os seus estudos basearam-se no condicionamento clássico, conceito desenvolvido pelo fisiologista russo Ivan Pavlov (1849-1936), que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina pelo seu trabalho sobre a atividade digestiva dos cães. Pavlov descobriu que os cães não salivavam apenas ao ver comida, mas também quando associavam algum som ou gesto à "chegada de comida" - ver a clássica experiência do cachorro de Pavlov. A este fenômeno de associação ele denominou de condicionamento clássico. A partir das descobertas de Pavlov, houve um fortalecimento da investigação empírica da relação entre o organismo e o meio.
O behaviorismo metodológico e o Behaviorismo metafísico tem as suas raízes nos trabalhos pioneiros de Watson e Pavlov. O behaviorismo radical foi desenvolvido não como um campo de pesquisa experimental, mas sim uma proposta de filosofia sobre o comportamento humano que utiliza como referência outros filósofos da ciência do século XX, contextualizado por todas das crises de paradigmas vivenciadas pelo pensamento científico até hoje, seu principal autor foi o psicólogo americano Burruhs Skinner (1953), que além de ser o representante mais importante do behaviorismo radical, desenvolveu os princípios do condicionamento operante e a sistematização do modelo de seleção por consequências para explicar o comportamento. O condicionamento operante explica que quando após um comportamento ou atitude é seguida a apresentação de um reforço, aquela resposta (ação) tem maior probabilidade de se repetir com a mesma função.

Tipos de Behaviorismo:

Metodológico
Consiste na teoria explicativa do comportamento publicamente observável da Psicologia, a qual postula que esta deve ocupar-se do comportamento animal (humano e não humano) apenas quando for possível uma observação pública para obter uma mensuração, ao invés de ocupar-se dos estados mentais que possam gerar ou influenciar tais comportamentos. Assim o behaviorismo metodológico acredita na existência da mente, mas a ignora em suas explicações sobre o comportamento. Para o behaviorismo metodológico os estados mentais não se classificam como objetos de estudo empírico. Seus postulados foram formulados predominantemente pelo psicólogo americano John Watson.
Em oposição ao Behaviorismo metodológico foi proposto o Behaviorismo radical, desenvolvido por Burrhus F. Skinner

Behaviorismo Radical
O Behaviorismo Radical consiste numa filosofia da Psicologia, a qual se propõe a explicar o comportamento animal (humano e não humano) com base no modelo de seleção por consequências e nos princípios do comportamento postulados pela Análise Experimental do Comportamento (AEC). O nome que mais fortemente está associado a esta linha do behaviorismo é o de Burrhus Frederic Skinner.

Filosófico
O behaviorismo filosófico consiste na teoria analítica que trata do sentido e da semântica das estruturas de pensamento e dos conceitos. Defende que a idéia de estado mental, ou disposição mental, é na verdade a idéia de disposição comportamental ou tendências comportamentais. Nesta concepção, são analisados os estados mentais intencionais e representativos. Esta linha de pensamento fundamenta-se basicamente nos postulados de Ryle e Wittgenstein.

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